E lá se foi Chuck Berry. Aos 90 anos, o pai do rock deu seu último suspiro no último dia 18 de março. A morte, segundo os médicos, se deu por causas naturais. Tudo bem, você pode não achar nada de mais no cara, pode achar músicas como Johnnie B. Goode, You Can Never Tell e Roll Over Beethoven mais ou menos, ou não ver graça na guitarra do tiozinho.
Mas aí você olha para o mundo do rock, depois da morte dele. E aí, falar o quê? Os Rolling Stones (só eles!), por exemplo, postaram: “Estamos profundamente tristes com a morte de Chuck Berry. Um pioneiro do Rock e enorme influência”, que recebeu coro de Bruce Springsteen: “Chuck Berry foi o maior praticante, guitarrista e escritor de Rock que já existiu.”
E aí, vamos lá! Olhando o que estão dizendo os guitarristas, caras que foram diretamente influenciados por Berry, não dá para tirar a importância dele. “Um dos meus heróis, um verdadeiro ícone, uma lenda acaba de ir embora. Você foi a definição do Rock ‘N’ Roll”, disse Rudolf Schenker, dos Scorpions. Já Vernon Reid, outro que é considerado um dos virtuosos, da banda Living Colour, escreveu: “O Rock and Roll acaba de perder o pai”.
E Peter Frampton? Outro grande nome do instrumento, disse: “Ele tinha um estilo que influenciou gerações. Sabia como escrever uma grande canção de Rock. Descanse em paz, querido Chuck”. E por aí seguimos, com opiniões e lamentos de Alice Cooper, Elton John, Dave Mustaine, Doug Aldrich, Richie Faulkner, Sammy Hagar, Kiss, e dezenas de outros…
Ou seja, quase tudo que ouvimos (tomando-se em consideração que você gosta de rock) teve como influencia Chuck Berry. E o que dizer de seu primo, (fictício) Marvin, que o coloca para ouvir Johnnie B. Goode, tocada por Marty McFly (Michael J. Fox), no filme De Volta para o Futuro (1985). Clique aqui e veja o trecho.
O cara influenciou, publicamente, bandas como Beatles, Rolling Stones, Beach Boys e Creedence Clearwater Revival, além de nomes como Bob Dylan, Buddy Holly e John Doe. E aos 90 anos, completados em outubro passado, estava prestes a lançar Chuck, seu novo disco, um trabalho de inéditas depois de 40 anos. Veja Chuck Berry tocando com John Lennon. Clique aqui e veja Chuck Berry tocando com Keith Richards.
Veja os clipes de Johnnie B. Good, Roll Over Beethoven e Maybellene.
Na ocasião, ele postou: “Este álbum é dedicado à minha amada Toddy (apelido de Themetta, a mulher dele, com quem se casou em 1948). Minha querida, estou envelhecendo! Trabalhei neste álbum por um bom tempo. Agora eu posso pendurar minhas chuteiras!”
Pois então, meus amigos, gostando ou não, querendo ou não, a mim parece inegável a importância de Chuck Berry para o mundo do rock. E não à toa, ele foi, sempre, chamado de “Pai do Rock”. Go, Chuck, go, go, go…
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