DOPS Banda de Protesto prepara a comemoração de seus 20 de muito punk/hardcore

(Foto: Felipe Prado) Eles começaram em 2001, e a ideia inicial era  tocar o mais alto e rápido possível. As principais influências já eram as bandas de punk rock e hardcore do Brasil, da Grã-Bretanha e dos Estados Unidos. Desde sempre, as temáticas das letras do DOPS Banda de Protesto tinham como fonte a realidade caótica brasileira e da América do Sul, com seus esqueletos autoritários, ditadores de pijama e charlatões da fé.

Livros, filmes e documentários ajudaram na construção do lirismo, despejado em palavras, sílabas e versos rápidos, lançados em uma métrica que se mistura com os compassos da bateria acelerada.

Antes de soltar um novo álbum, em 2021, calcado em críticas de cunho político-social, tendo como mote o contexto nacional de 2013 a 2020, e que vai celebrar duas décadas de carreira, a banda disponibilizará nas plataformas digitais o EP ‘Tocando Hardcore’, no dia 13 de novembro (uma sexta-feira 13). Trata-se de uma compilação de composições do grupo que esboça a realidade da década de 2000. Acompanhado de quatro videoclipes, sendo dois deles em parceria com o Motim Underground, canal dedicado à música underground, o EP busca revisitar registros de outrora em um formato mais atual.

“A banda tocou de 2001 até 2008, retornou as atividades em 2013 e prepara agora o lançamento deste novo EP. Temos também a expectativa de retornar aos palcos, assim que possível, para tocar o máximo que pudermos. Esperamos fazer nossa segunda tour internacional e gravar nossos sons inéditos que retratam o contexto político-social do Brasil de 2013 para cá” (SILVA DOPS, vocais)

“Tocando Hardcore” é o quarto lançamento da discografia da banda. Antes, o DOPS havia lançado a demo “Pau-de-Arara” (2002), a compilação “BH Caos” (2013) e o primeiro full-length, “Banda de Protesto” (2014). Esses trabalhos e a atitude insana nos shows renderam ao grupo a possibilidade de dividir palco com importantes bandas do cenário nacional e internacional do punk e metal, como CJ Ramone, Ratos de Porão, Cólera, The Exploited, The Varukers, Olho Seco e Pacto Social, entre outros grandes nomes, em várias cidades do Brasil. Em 2019, fez sua primeira turnê pela Europa, tocando no Rebellion Festival, o maior evento punk do planeta, e, em seguida, emplacou outros shows pela Inglaterra, República Tcheca, Áustria, Alemanha e Holanda.

Uma segunda turnê pelo Velho Continente estava agendada para 2020, mas acabou adiada para o próximo ano, por conta da pandemia, incluindo a presença no Rebellion Festival, que em 2021 comemora 25 anos. Até lá, a banda, atualmente formada por Silva Dops (vocal), Tefo HC (bateria), Cahue (baixo) e Victor Terror (guitarra), anseia conquistar novos adeptos com seu punk/hardcore sujo e seu discurso afiado.

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