O Faces Of Madness foi uma banda paulistana de metal formada em 1996 e com dois álbuns lançados: “Rusted Memories” (2001) pela Destroyer Records (Claustrofobia, Torture Squad) e “Locus Horrendus” de 2008. Esse último trouxe elementos estéticos bastantes distintos e mais plurais se comparado a sonoridade do Faces Of Madness naquela época. Circunstancialmente, a partir daí nascia a The Ogre: uma nova instancia criativa onde o multi-instrumentista e compositor Diogo Marins se desprende de qualquer vínculo em direção ao desconhecido.
A The Ogre faz um som múltiplo. É, de fato, uma banda que tem bases no death metal, mas passeia com naturalidade pelo black metal, pelo heavy metal tradicional e até mesmo pela música sinfônica. Não haveriam objeções se desejassem rotular o The Ogre como uma banda de progressive death metal.
Depois de três álbuns lançados que fizeram com que o The Ogre se tornasse um nome respeitado no underground, “Idol Icon Black” de 2015, “Dead In The Water” de 2018 e “Entity” de 2019, o The Ogre apresenta aquele que é seu “magnum opus”, pelo menos até aqui: “Aeon Zero”.
Gravado e produzido pelo próprio Diogo Marins que canta e toca todos os instrumentos, “Aeon Zero” reúne oito faixas: “We Ride With Demons”, “Polybius”, “Crawling Chaos Underground”, “The Horrible”, “Datadeity”, “Forgotten Mills”, “Neon Sun” e “The Mountain Of The Cannibal God”.
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