Músicos da Orquestra Mineira de Rock

Orquestra Mineira de Rock em dose dupla

Quem gosta da Orquestra Mineira de Rock fique atento: dias 30 de setembro e 1º de outubro eles se apresentam no Palácio das Artes com os shows Clássicos e Beatles. Depois de levar os espetáculos para outras cidades de Minas e do país, a OMR volta a BH para um reencontro com o público.

Clássicos

Espetáculo mais conhecido e apresentado pela Orquestra, Clássicos reúne canções de grandes nomes da música mundial, como Led Zeppelin, Supertramp, Beethoven, Bach, Carl Off, Queen, Beatles, Yes, além, é claro, de músicas autorais do Cartoon, Cálix e Somba. “É um show não de clássicos do rock, somente. Mas de músicas consideradas grandes em seus segmentos. Nosso repertório tem música clássica, MPB, Clube da Esquina, e, é claro, rock. É pra quem gosta de música de uma forma geral, independente do estilo”, diz Renato Savassi.

Desde que foi apresentado pela primeira vez, em 2016, vem sofrendo adaptações para que a experiência do público seja cada vez mais inesquecível. “O show é um compilado de toda a nossa carreira, nossas inspirações, o que crescemos ouvindo e nos influenciaram a ser os músicos que somos hoje”, conta Guilherme Castro.

Todas as músicas tem arranjos que foram especialmente criados para esse espetáculo. “É a nossa forma de trazer a leitura da OMR para as canções, sem atrapalhar a memória afetiva do público, que mata a saudade das canções, mas se surpreende com alguns elementos novos que sempre incluímos”, completa.

Para essa apresentação no Palácio das Artes, algumas novidades estão sendo preparadas: o show vai contar com projeções em vídeo mapping para criar um efeito visual mais potente.

No repertório, músicas como “Logical Song” (Supertramp), “Aria da Quarta Corda” (Bach) e “Live and let die” (Paul McCartney) serão incluídas. Além disso, os fãs de Elvis Presley terão uma boa surpresa com um duelo entre os tecladistas Rafael Rocha e Rufino Silvério com os principais sucessos do cantor.

“É um desafio para nós sempre propor coisas novas para cativar o público e fazer com que ele volte. Ainda mais no momento atual, em que precisamos entender como se comportam o público, o mercado cultural e a área de shows pós pandemia. Todos estamos aprendendo a lidar com isso de forma gradual”, afirma Léo Dias.

Os ingressos estão à venda no site da Eventim a partir de R$80,00 ou na bilheteria do teatro (Av. Afonso Pena, 1537 Centro).

Beatles

Já no sábado, 1º de outubro, o universo dos Fab Four invade o Grande Teatro com um show que mexe com o imaginário e a memória afetiva do público.

Quando decidiram montar esse espetáculo, a OMR mergulhou no próprio universo. “Beatles faz parte da nossa formação, é uma unanimidade entre a gente. É uma banda que permanece ainda hoje como a preferida de grande parte do público, comunica bem com todo mundo, ainda mais em BH considerada a capital mais beatlemaníaca do país, com várias bandas covers e tendo influenciado, inclusive, movimentos como o Clube da Esquina. Então foi uma escolha fácil”, conta Guilherme Castro.

O show faz um apanhado geral da carreira com ênfase em músicas que emocionam e fazem parte da história de toda a OMR. “É um repertório diferente do que a gente vê por aí nas bandas covers, com algumas canções que funcionam bem num ambiente de teatro, como, por exemplo, a fase indiana dos Beatles – em que incluímos instrumentos mais inusitados como o esraj”, comenta Léo Dias.

“Acho que o show tem dois aspectos muito marcantes: o primeiro são os arranjos bem diferentes e inusitados que criamos para músicas como “Come Together”, que traz uma inovação, um ar novo que o público gosta muito. Outro aspecto é o fato de, por sermos 13 músicos no palco, tocando diversos instrumentos, podemos tocar arranjos mais complexos e refinados dos Beatles, como os da fase psicodélica, que tem uma variedade de elementos e instrumentos muito grande. Com isso, mostramos toda a riqueza do que eles criaram”, explica Renato Savassi.

O show tem figurino assinado por Vitor Carpe e projeções em vídeo mapping. Os ingressos estão à venda na bilheteria do teatro ou pelo site Eventim, a partir de R$80.

OMR

A história começou quando as bandas se reuniram para um show na Pampulha, em 1998. A ideia deu tão certo que transformou a OMR em um dos mais importantes e bem-sucedidos movimentos musicais do início dos anos 2000 no estado.

“Quando começamos a fazer show juntos, as três bandas tocando separadas, no final sempre fazíamos uma jam session, que foi aumentando gradativamente, tomando um rumo e uma forma completamente diferentes. O público encampou a ideia e isso acabou virando um projeto muito maior do que pensávamos”, explica Guilherme Castro, líder do Somba.

A Orquestra é formada por Renato Savassi, Sânzio Brandão, Marcelo Cioglia, Rufino Silvério, André Godoy, Khadhu Capanema, Khykho Garcia, Raphael Rocha, Bhydhu Capanema, Guilherme Castro, André Mola, Avelar Jr e Léo Dias – que se dividem em duas baterias, percussão, baixos, quatro guitarras, dez vozes, dois teclados, violões, bandolim, flauta, cello, esraj, marimba de vidro, entre outros. 

SERVIÇO
Show Orquestra Mineira de Rock

Data:
Clássicos: 30 de setembro (sexta)
Beatles: 1º de outubro (sábado)
Horário: 21h
Local: Palácio das Artes (Av. Afonso Pena, 1537, Centro)
Ingressos: a partir de R$80,00
Venda online: Clássicos e Beatles 

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