Sobre press-release
Tico Pereira, nascido em São Paulo-SP é bacharel em guitarra pela Universidade UniSant’Anna, também multi-instrumentista, cantor, compositor, produtor musical e luthier.
Descobriu na música o conforto, assim como muitos jovens tímidos e revoltados. Numa família de músicos e amantes pela mesma, Tico começou a tocar guitarra por ter se apaixonado pelo punk californiano de The Offspring, Bad Religion e Pennywise. Depois de tocar em bandas de pop rock, montou sua própria banda punk para, posteriormente, se encontrar na música instrumental.
Inspirado por guitarristas como Wes Borland e David Gilmour, passou anos tentando encontrar sua identidade musical. Atualmente busca estudar novos estilos para agregar nas composições escutando bandas como Primus, Genesis e Toy Dolls.
Em 2020 lançou EP “Deaf Space”, primeiro trabalho solo, totalmente instrumental, surpreendendo a imprensa Rock em razão da diversidade musical. Em outubro de 2021 lançou o novo EP “City Lights”. Além de gravar todos os instrumentos, novamente produziu, mixou e masterizou o material. A arte da capa, criada pelo artista Raul Gimenes, traz uma impactante imagem de Tico como Jesus Cristo.
Neste trabalho, Tico, assim como no EP “Deaf Space”, também gravou todos os instrumentos, mixou e masterizou. Duas músicas nele têm curiosidades: Tico achou um violão na rua, o consertou e gravou a música “Palomitas”. Já “Give Me 5” é um heavy metal gravado com uma guitarra de 8 cordas que o artista construiu.
Após enfrentar a Covid-19 ele lançou, em outubro de 2022, o novo EP “592”, no qual homenageou alguns nomes importantes na música, como Genesis, Luiz Gonzaga e Humberto Teixeira, Zé Ramalho, Dominguinhos e Nando Cordel, Alceu Valença, Duran Duran e o compositor de cinema Alan Silvestri. Novamente Tico produziu, gravou todos os intrumentos, mixou e masterizou.
Veja o que o próprio músico fala a respeito do trabalho: “Tive COVID-19 no final de 2021, fiquei em estado grave, com 6 dias entubado em coma induzido. As pessoas sempre me perguntam se eu vi alguma luz ou qualquer coisa que já foram retratadas em filmes. A única coisa que me lembro são as quatro mãos juntas ilustradas na capa, como se fossem uma dupla fazendo algum grito de incentivo ou pensando positivamente na minha recuperação. O número 592 significa que eu fui o paciente 592 de Covid e o último a sair com vida.
Gosto da ideia de releituras e sempre pensei em gravar um álbum de covers. Me vi tentado e desafiado a realizar esse desejo, busquei bandas e estilos bem variados que acreditam ser parte da minha marca registrada:
* ‘Jonny Quest’ é um dos meus desenhos preferidos. Me lembro de o assistir até de madrugada, e uma das principais razões de adorá-lo é pela sua música de abertura. Não sou um grande ouvinte de jazz, mas esse da abertura do desenho, que parece uma música do Buddy Rich, me atrai bastante. Foi muito difícil gravar, tive até que mudar a afinação da guitarra para conseguir um melhor resultado.
* Amo Genesis e teve uma fase que escutava diariamente. ‘Mama’ foi escolhida por conter uma melodia excelente, mas de harmonia simples e isso propiciou pra eu criar uma nova atmosfera. A risada do Phil Collins foi substituída pela guitarra. O solo final é uma reunião de vários solos de teclado de várias músicas da banda. Acho Tony Banks um gênio.
*Eu já havia tocado esse ‘Medley Nordeste’ numa prova da Faculdade de música que fiz. Acho a música nordestina a melhor do Brasil. Rica, divertida, contagiante. Tentei escolher quatro compositores de grande representatividade no Brasil. Esse Medley tem quase 10 minutos de duração e me deu muito trabalho porque existem várias mudanças de andamento.
*Um dia voltando de viagem estava ouvindo só músicas dos anos 80, quando tocou o ‘Save A Prayer’ no celular, percebi que podia casar exatamente com uma Bossa Nova. Essa música eu gravei só com instrumentos acústicos, não pluguei nada. O maior problema foi aprender o ostinato da bateria. Adorei o resultado! Espero que o Duran Duran possa ouvir minha versão.
*A última música faz parte da trilha sonora do filme ‘Predador’ (1987) com Arnold Schwarzenegger. Ela toca na parte em que ele passa lama no corpo inteiro e chama o Predador para a briga. Meu assessor de imprensa sempre me encheu o saco dizendo para eu cantar alguma música, então pensei ‘Então você quer ouvir a minha voz?” Finalmente ele e todos vocês poderão ouvir a minha voz…'”
Quem quiser ouvir a voz e o trabalho de Tico em 592 basta clicar aqui.
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