Com o Massacration, a diversão é sempre garantida

Depois de adiar sua apresentação que aconteceria em Belo Horizonte em 06 de outubro passado devido às eleições municipais, eis que o Massacration desembarcou mais uma vez na capital mineira, na turnê de divulgação de seu terceiro álbum, “Metal is my Life”.

A responsabilidade de abrir a noite coube aos mineiros do Exorddium, banda de Contagem formada atualmente por Eduardo Bisnik (vocal), Paulo César e Túlio Zefferino (guitarra), Fernando Amaral (baixo) e Samuel Bernardo (bateria). Adeptos de um heavy metal tradicional e com letras em português, a banda apresentou um som sólido e competente, apoiado principalmente no carisma de Eduardo. Era patente como o cara estava feliz de estar em cima do palco, tocando para um público que, então, ainda não enchia o Mister Rock. Ao final, pode-se ver que tanto banda quanto a galera presente ficarm satisfeitas com a performance dos mineiros.

Depois de algum atraso causado por algum problema em um de seus amplificadores, a atração principal subiu ao palco sem os esquetes costumeiros logo mandando “Metal Milkshake”, faixa de seu primeiro álbum. Inicialmente, como sempre, apenas Detonator (Bruno Sutter, vocal), Metal Avenger (Marco Antônio Alves, guitarra), El Mudo (Marco Klein, baixo) e Straupelator (Fernando Lima, bateria) se apresentaram no palco, alternando músicas e interação com o público, cortesia do carismático vocalista que não perdia qualquer oportunidade de se dirigir ao público, fazendo troça de todos, especialmente de si mesmo.

Mesmo com um show bastante calcado em material novo, clássicos da banda nunca poderiam faltar. “The Bull”, por exemplo, marca o momento em que Headmaster (Adriano Pereira, guitarra base desligada) chega atrasado para revelar ao vocalista que a mulher foi vista na zona boêmia da cidade, o tema da letra da música acima citada.

O evento segue com esses dois apoios: as piadas de Detonator e sua capacidade de engajar o público e um setlist bem equilibrado entre material novo (“Macetation Apocalypse”, “November Gay”, “March of Headbenze”, “Flight of the Chicken”) e antigo. Uma das músicas novas, “Metal is my life” ocasiona um abandono do palco pela banda, quando o vocalista afirma que “metal é melhor do que sexo”. Piada encerrada, a banda volta, se foca mais no material novo e sai do palco, dessa vez acompanhada do vocalista. Como era de se esperar, não demoram a voltar e se focar em material antigo, começando o bis com “Metal is the Law”, e encerrando a noite com “Evil Papagali”, “Metal Massacre Attack (Aruê Aruô)” e “Metal Bucetation”, finalizando um evento onde o bom e velho heavy metal e a diversão escrachada – com direito à zoeira com a onda de bebês reborn e com o Angra em diversos momentos da noite – estiveram sempre presentes.

O Rock Master agradece à produção e a Lucélio Henrique (Mister Rock) pela oportunidade de mais essa cobertura.

Confira fotos do show pelas lentes de Will Conrad.

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