Resenha: “Omen to Battle” – Dream Wild

Formada em Votorantim, SP, em 1995, o Dream WildMárcio Rodrigues (vocal), Ilde Carvalho e Marcos Santos (guitarras), Andrew Albuquerque (baixo) e Daniel Mestre (bateria) – é uma banda que, por quase toda sua carreira, priorizou tocar ao vivo. Devido a isso, passou muito pouco tempo em estúdio registrando as composições que tocavam em cima do palco. 2023 mudou essa história e o Dream Wild finalmente gravou seu álbum de estreia. Intitulado ‘Omen to Battle”, pode-se de dizer que os quase trinta anos de banda garantiram um belo resultado.

“Omen to Battle” traz nove faixas que são muito redondinhas. Sendo uma banda de heavy metal tradicional que tem alguma influência de power metal e um lado hard rock bastante pronunciado, o Dream Wild investe naquilo que dá certo nos acima citados. “Omen to Battle” é um álbum onde a maioria das músicas foi composta dando enfoque principal aos riffs solos de guitarra e aos refrãos, alguns grandiosos, outros energéticos e a maioria grudenta, daqueles que o ouvinte vai sair cantando depois de poucas audições. Os refrãos de “Receptors”, “Reality Overdose” e o hino metálico da banda, “Headbangers” são daqueles que parecem ter sido escritos com o intuito de serem berrados a todo pulmão pelos fãs durante suas apresentações. O que é uma bela característica para qualquer música.

Apesar do destaque óbvio em “Omen to Battle” recair sobre a dupla Ilde e Marcos, o fato do Dream Wild estar junto há quase três décadas aparece bastante aqui. Márcio é um vocalista bem competente, alternando vocais mais altos e mais “regulares” de maneira bastante competente, enquanto a cozinha formada por Andrew e Daniel faz um trabalho muito bom dando a base necessária para a dupla de guitarristas se destacar. Mesmo este sendo seu primeiro álbum, em “Omen to Battle” o Dream Wild se mostra uma máquina bem azeitada e com bastante potencial para alçar voos mais altos.

Um lançamento da Vampire Records, “Omen to Battle” está disponível tanto em formato físico e digital e pode ser ouvido no, Deezer, no Spotify e no Youtube.

Agradecemos à Susi Santos, da Som do Darma, por nos fornecer o álbum físico para esta resenha.

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