Bloco dos Camisa Preta movimenta cena rock’n’roll e doa toneladas de alimentos

Em 2017, mais uma vez o Bloco dos Camisa Preta movimentou a cena do rock em Belo Horizonte e, como já tradicional, no sábado anterior ao carnaval. Mas não só isso, este ano o evento conseguiu um número enorme de doações, que foram repassadas do Hospital da Baleia. O Bloco foi realizado em 18 de fevereiro, na Avenida Oscar Paschoal, ao lado do Mineirão.

O Bloco dos Camisa Preta é, hoje, o maior evento gratuito e beneficente de rock de Minas Gerais, contou com a presença de mais de 15 mil pessoas nessa última edição e foi realizado sem patrocinadores. Dentro da programação desse ano, foram 10 atrações, compostas por 14 bandas, sendo 13 de Minas Gerais e uma banda do Rio. A produção tem por ideologia e filosofia apresentar e levantar grandes projetos e shows com a música local.

Subiram ao palco as bandas Ancient Mariners (Iron Maiden cover), Dops (autoral), Pesta (autoral), Metallica Cover Brazil, Concreto + Kamikaze (autoral), Trem das Sete (cover de Raul Seixas), Especial Ronnie James Dio – (com Hard n’ Heavy & In Rock), Overdose (autoral), Orquestra Mineira do Rock (autoral) e o Matanza (autoral), fechando a noite.

O evento deste ano teve uma parceria com o Hospital da Baleia que se mostrou muito frutífera. Foram arrecadadas mais de cinco toneladas de mantimentos para o hospital. “Isso nos motiva e nos emociona muito, porque o rock prega muito a questão da igualdade e solidariedade, e em Belo Horizonte o rock é assim, verdadeiro de essência” frisou o organizador do bloco, Rodrigo Cunha, dono do Stonehenge Rock Bar.

Esse ano o bloco contou com uma infraestrutura bem melhor e maior que nas edições anteriores, e com apoio das forças de segurança de forma integral, durante todo o evento.

Mesmo com toda essa preocupação com a segurança, “foi registrado um infeliz incidente, de uma possível agressão a uma pessoa perto da região dos caixas. Nós do Bloco entramos em contato com a pessoa que se disse agredida, mas a mesma foi incapaz de identificar o agressor, nos disse que não viu quem o agrediu e que não se lembra direito dos fatos, pois estava nervoso com a demora do caixa em imprimir a sua ficha de bebida e que por isso não conseguiu se atentar a todos os fatos ocorridos. Estamos tentando identificar o agressor para colocar essa história a limpo, mas até o presente momento não conseguimos”, acrescentou Rodrigo.

Clique aqui e veja várias fotos do evento (fotos de Iana Domigos e Elderth Theza)

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