O cantor baiano Marcelo Nova, que foi o último grande parceiro de Raul Seixas, pouco tempo antes da morte do Maluco Beleza, surpreendeu ao ser convidado para uma participação no Jornal da Manhã, na TV Bahia, no dia 13 de julho, ‘Dia Mundial do Rock’. Convidado para falar sobre a data, Marcelo fez um discurso negacionista, em plena pandemia de Covid-19, que já matou mais de 530 mil pessoas, somente no Brasil.
Em sua fala, ele atacou medidas de segurança contra o coronavírus, como uso de máscaras e isolamento social, com eficácia cientificamente comprovadas, além de dizer que a imprensa implantou pânico na população. “Para um sujeito como eu, prestes a fazer 70 anos de idade e com 40 anos de carreira, isso não serve pra mim. Eu fiz minhas regras, eu faço meu caminho, eu não deixo que governadores nem prefeitos, nem presidentes, ninguém manda em Marcelão! (risos)”, brincou o cantor.
No Dia do Rock, Marcelo Nova faz discurso negacionista no Jornal da Manhã
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— Bahia Notícias (@BahiaNoticias) July 13, 2021
Quando foi perguntando sobre a produção artística durante a quarentena, quando a maioria das pessoas está isolada para evitar o contágio, ele voltou a disparar. “Isolamento parcial, porque eu não me submeto a esses ditames do ‘fica em casa, fica em casa, não saia, não se aproxime’. Eu beijo quem eu quero, eu abraço quem eu quero… E eu vou morrer, se não morrer de Covid, vou morrer de câncer, atropelado, assassinado, de zika, chikungunya, essas coisas…”, disse.
“Eu vou acabar morrendo do mesmo jeito. Todos nós deveríamos, penso eu – me corrija se eu estiver errado -, nós deveríamos amar a vida, o fato de estar vivo, porque respirar não é viver. Tem gente aí respirando que tá morto. Viver é ter prazer na vida, é ir em busca do que você gosta, é assumir seus compromissos, é poder honrá-los”, disse, finalizando que ‘graças a medidas governamentais’ está há um ano e meio sem poder trabalhar.
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